Cerca de 150 pessoas aclamaram publicamente e com grande entusiasmo, a criação do Conselho Nacional do Associativismo Popular (CNAP), no passado dia 15 de Setembro, pelas 19h30, na Casa do Alentejo em Lisboa, durante um evento organizado para apresentar o Livro do Congresso Nacional das Colectividades, Associações e Clubes 2015 e a constituição do CNAP.
A criação do CNAP acontece na sequência da aprovação do Manifesto Associativo 2015, aquando do encerramento do Congresso Nacional das Colectividades, Associações e Clubes 2015, a 7 de Novembro do ano passado, o qual previa a criação do Conselho como primeira recomendação estratégica ao movimento associativo português.
Como referiu Augusto Flor, Presidente da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto (CPCCRD), na sua comunicação de apresentação do CNAP, as 9 organizações (nomes em anexo) que constituíram a Comissão Organizadora do Congresso decidiram assim cumprir o Manifesto e criar esta estrutura representativa de todo o Movimento Associativo Popular (MAP), mesmo sem o apoio de entidades externas ao Movimento.
A apresentação dos objetivos de atuação desta estrutura, a qual funcionará com caráter informal, foi aclamada por todos os representantes do Movimento presentes no evento, tendo alguns manifestado o seu contentamento com a possibilidade de existir uma entidade que, embora integrando a diversidade de organizações que compõem o Movimento, possa trabalhar de forma mais homogénea para superar os constrangimentos e os desafios que se colocam ao MAP em Portugal.
Num momento histórico, o Movimento Associativo Popular uniu-se em torno de uma vontade comum de contribuir para a concretização das 45 recomendações estratégicas enunciadas no Manifesto e manifestou a sua disponibilidade para colaborar com todos os poderes da sociedade para resolver os problemas que afetam o Movimento.
Através da intervenção de Augusto Flor, as 9 organizações que compõem o CNAP expressaram a sua disponibilidade para acolher outras organizações congéneres que queiram aderir ao CNAP e assim reforçar o papel desta estrutura no cumprimento dos seus objetivos. Aberta esta possibilidade, a recém-criada Federação Portuguesa de Jogos Tradicionais, representada pelo seu presidente da direção, apresentou o seu pedido de adesão à estrutura.
Para formalizar a criação do CNAP, e cumprindo uma tradição iniciada aquando da criação da CPCCRD, os representantes das organizações membro do Conselho tiraram um fotografia de grupo e assinaram os Livros do Congresso, como símbolo do compromisso assumido.
Membros do Conselho Nacional do Associativismo Popular
- Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto
- Confederação Portuguesa do Voluntariado
- Confederação do Desporto de Portugal
- Confederação Portuguesa das Casas do Povo
- Confederação Musical Portuguesa
- Federação do Folclore Português
- Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal
- Federação Portuguesa de Teatro
- Federação Portuguesa de Cineclubes
Momento de abertura do evento, com a intervenção de João Queiroz (1.ª pessoa de costas à direita), Presidente da Direção da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal e vista geral da sala.
Créditos: Nuno Agostinho, Sociedade de Instrução e Beneficência Voz do Operário
1.ª fila, da esquerda para a direita: Luís Mendes, Presidente da direção da Federação Portuguesa de Teatro; João Queiroz, Presidente da direção da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal; Augusto Flor, Presidente da direção da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto; Eugénio Fonseca, Presidente da direção da Confederação Portuguesa do Voluntariado; Francisco Rodrigues, Presidente da direção Confederação das Casas do Povo.
Fila de trás, da esquerda para a direita: Manuel Neves, Presidente do Conselho Fiscal da Federação Portuguesa dos Cineclubes; Martinho Caetano, Presidente da direção da Confederação Musical Portuguesa; Daniel Café, Presidente da direção da Federação do Folclore Português; Francisco Teófilo, membro da direção da Confederação do Desporto de Portugal. Créditos: Nuno Agostinho, Sociedade de Instrução e Beneficência Voz do Operário